UM ESTUDO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA SEPARAÇÃO SELETIVA DE RESÍDUOS EM UMA DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS
DOI:
https://doi.org/10.31510/infa.v17i1.834Palavras-chave:
Coleta Seletiva, Gestão de Resíduos, SustentabilidadeResumo
O objetivo desta pesquisa é realizar um estudo, identificando os processos, os benefícios e as dificuldades para implementação de uma seleção seletiva de resíduos em uma distribuidora de bebidas. Com a finalidade de atingir esse propósito, adota-se a abordagem qualitativa, operacionalizada por um estudo de caso. Para realizar a coleta de dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas com quatro colaboradores, vale ressaltar que os entrevistados possuem envolvimento com o assunto pesquisado. Após realizar a análise das entrevistas foi identificado que a empresa sofria com o acúmulo de lixo, ambiente poluído, perda de tempo e falta de organização, onde através desses fatores os profissionais decidiram implementar a separação seletiva. Como principais resultados, pode-se evidenciar que com a implementação da separação seletiva a empresa obteve um ambiente mais organizado, deixando o espaço acessível, transitável e evitar possíveis acidentes.
Downloads
Métricas
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10004: resíduos sólidos: classificação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
BARBOSA, G.S. O desafio do desenvolvimento sustentável. Revista Visões, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 1-11, 2008.
PNRS. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Lei 12.305. 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 13 fev. 2020.
BRITO, R. P.; BERARDI, P. C. Vantagem competitiva na gestão sustentável da cadeia de suprimentos: um meta estudo. Revista de administração de empresas, v. 50, n. 2, p. 155-169, 2010.
CHIAVENATO, I. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos. Editora Atlas, São Paulo, 1999.
CORREIA, J. N.; FIGUEIREDO-DE-ANDRADE, C. A.; LIMA, N. B. Lixo e reciclagem: a percepção ambiental de estudantes de escolas públicas e privadas do Município de Bom Jesus do Itabapoana (RJ). Humanas & Sociais Aplicadas, Rio de Janeiro, v. 6, n. 15, 2016.
DAL MOLIN, A. F.; FERREIRA, R.L.. O desenvolvimento sustentável no planejamento urbano. Meio Ambiente e Sustentabilidade, v. 14, n. 8, 2019.
DEMAJOROVIC, J.; LIMA, M. Cadeia de reciclagem: um olhar para os catadores. Senac São Paulo: São Paulo, 2019.
DE FREITAS, S.; DA SILVA, K. A.; PECCININI, A. A. Caracterização dos resíduos sólidos gerados por indústrias de confecção. In: III CONGRESSO BRASILEIRO DE GESTÃO AMBIENTAL, 2012, Goiânia. Anais... Bauru, IBEAS, v. 1, 2012. p. 1- 13.
DE SOUZA, O.; CHAVES, I. R.; ALVIM, A. M. Reciclagem e gestão de resíduos sólidos como possibilidades para a geração de benefícios sociais, econômicos e ambientais. Revista Grifos, v. 24, n. 38/39, p. 51-70, 2016.
GIBBS, G. Análise de dados qualitativos: coleção pesquisa qualitativa. Bookman Editora, 2009.
GUNASEKARAN, A.; IRANI, Z.; CHOY, K.; FILIPPI, L.; PAPADOPOULOS, T. Performance Measures and Metrics in Outsourcing Decisions: A Review for Research and Applications. International Journal of Production Economics, v.161, p. 153 – 166, 2015.
MARQUES, E. A. F.; VASCONCELOS, M.C.R.L.; GUIMARÃES, E.H.R.; BARBOSA, F.H.F.. Gestão da Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos no Campus Pampulha da UFMG: Desafios e Impactos Sociais. Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, v. 6, n. 3, p. 131-149, 2017.
MMA. Ministério do Meio Ambiente. Coleta seletiva. 2020. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/catadores-de-materiais-reciclaveis/reciclagem-e-reaproveitamento.html>. Acesso em: 16 fev. 2020.
ORTH, C. M.; BALDIN, N.; ZANOTELLI, C. T. A geração de resíduos sólidos em um processo produtivo de uma indústria automobilística: uma contribuição para a redução. Gest. Prod., São Carlos, v. 21, n. 2, p. 447-460, 2014.
PEREIRA, A. C.; DA SILVA, G. Z.; CARBONARI, M. E. E. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. Saraiva: São Paulo, 2017.
SAPIENZA, R.; PANDOLFI, M. A. C. Responsabilidade social e sustentabilidade como estratégias das empresas. Revista Interface Tecnológica, v. 16, n. 1, p. 327-336, 2019.
RIBEIRO, H.; BESEN, G. R. Panorama da coleta seletiva no Brasil: desafios e perspectivas a partir de três estudos de caso. InterfacEHS, v. 2, n. 4, p. 1-18, 2007.
ROCHA, D. L. Uma análise da coleta seletiva em Teixeira de Freitas–Bahia. Caminhos de Geografia, Teixeira de Freitas, BA, v. 13, n. 44, 2012.
SANTAELLA, S. T.; BRITO, A. E. R. de M.; COSTA, F. de A. P. da; CASTILHO, N. M.; MIO, G. P. de; FERREIRA FILHO, E.; LEITAO, R. C.; SALEK, J. M.. Resíduos sólidos e a atual política ambiental brasileira. Fortaleza: UFC / LABOMAR / NAVE, 2014.
SATTERTHWAITE, D. Como as cidades podem contribuir para o Desenvolvimento Sustentável. In: MENEGAT, Rualdo e ALMEIDA, Gerson (org.). Desenvolvimento Sustentável e Gestão Ambiental nas Cidades, Estratégias a partir de Porto Alegre. UFRGS Editora, Porto Alegre, pp. 129-167, 2004.
SEBRAE, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Como montar uma distribuidora de bebidas. 2020. Disponível em <https://www.sebrae.com.br/sites/Portal Sebrae/ufs/ap/artigos/como-montar-uma-distribuidora-debebidas,63ecfd6e02a2e510VgnVC M1000004c00210aRCRD>. Acesso em: 16 fev. 2020.
SILVA, J. C. F.; SILVA, C. F.; CABRAL, G. G.; OZUME, A. C. A.; SILVA, R. A.; MENDONÇA, P. G. S. A coleta seletiva na cidade de jataí-go e sua importância para o meio ambiente. Anais da Semana de Licenciatura, Jatai, GO, v. 1, n. 1, p. 14-28, 2019.
VIEIRA, M. C.; PASSOS, T. G.; MAIDEL, S. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM UMA EMPRESA SEM FINS LUCRATIVOS. Extensão Tecnológica: Revista de Extensão do Instituto Federal Catarinense, n. 11, p. 30-42, 2019.
YIN, R. K. Estudo de Caso: Planejamento e métodos. Bookman Editora, 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Revista Interface Tecnológica
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos publicados pertencem à revista Interface Tecnológica e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), que permite o remixe, adaptação e criação de obras derivadas do original, mesmo para fins comerciais. As novas obras devem conter menção ao(s) autor(es) nos créditos.
- Resumo 438
- PDF 582