AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ACESSIBILIDADE DO TRECHO PEDONAL INFERIOR DO CORREDOR DO QUADRANTE 1 DE TAQUARITINGA – SP
DOI:
https://doi.org/10.31510/infa.v20i2.1752Resumo
A presença as rampas de acessibilidade nos espaços públicos desempenham um papel essencial ao possibilitar o acesso de pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida a determinados locais públicos e privados. A acessibilidade vai além da presença de rampas, engloba calçadas adaptadas e outras medidas inclusivas que asseguram a plena participação de todo cidadão na vida urbana. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade dos espaços públicos quanto a acessibilidade para as pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida na cidade de Taquaritinga-SP. A metodologia utilizada para tal estudo se fez com o uso de geotecnologias, em particular do software livre Google Earth Pro, utilizando imagens de satélite para diagnosticar os espaços urbanos pedonais, ou seja, aqueles onde o pedestre utiliza com maior frequência, verificando a disponibilidade de rampas de acessibilidade, os defeitos e tipos de materiais mais comuns encontrados nos revestimentos das calçadas, no corredor de acessibilidade do quadrante 1 da cidade de Taquaritinga-SP. Os resultados verificados neste estudo mostram que a lei de acessibilidade não vem sendo cumprida na sua essência. A ausência de rampas de acessibilidade para perclusos é a maior dificuldade verificada no trecho e quadrante estudado, e quando elas existem são realizadas fora das normas técnicas. A conservação do pavimento destinado à circulação de veículos é bastante questionável. O material utilizado nos revestimentos de calçadas é considerado de regular a bom, com predomínio de argamassa sarrafeada.
Downloads
Métricas
Referências
BRANDÃO, Bárbara dos Santos. Avaliação da qualidade dos percursos pedestres homologados em Portugal. 2012.75p. (Mestrado) Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, 2012. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10400.26/4466>Acesso em: 16 mai. 2023.
FONTES, André Cerejeira; RIBEIRO, Paulo; OLIVEIRA, Maria Manuel; MENDES, José F. G. Acessibilidade pedonal em espaço público exterior - requalificação do centro urbano de Guimarães. 2012.12p. Universidade de Brasília. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/23493/1/Paper588_12-38-59.pdf . Acesso em: 20/11/2023.
GODOY, Gessica Fernanda Vincoletto; RODRIGUES, Gilberto Aparecido; VIEIRA, Vanessa Amaro; BOVÉRIO, Maria Aparecida; CARLETO, Nivaldo; RIBEIRO, Douglas Francisco & AMORIM, Jakeline Campos do. Acessibilidade pedonal na cidade de Dobrada-SP, Brasil. In: CAVALCANTI, Soraya Araújo Uchoa. Inclusão e contexto social: agenda contemporânea. Org. Ponta Grossa, PR: Atena, 2023. Pág.62-82. Disponível em: https://www.atenaeditora.com.br/catalogo/ebook/inclusao-e-contexto-social-agenda-contemporanea. Acesso em 20/11/2023. DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.241230808 DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.2412308086
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mapa estatístico do
município de Dobrada-SP. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.Disponível em:<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/dobrada/panorama>. Acesso em: 28 maio. 2023.
Todos na Calçada. Manual de Calçada Acessível Petrópolis, RJ, 2019. Disponível em: <https://www.petropolis.rj.gov.br/pmp/phocadownload/destaques/2019/agosto/manual_de_calcada_acessivel_petropolis.pdf.> Acesso em: 16 mai. 2023.
NEIVA, Camila Lourdes; RODRIGUES. Daniel Souto. Classificação de redes pedonais para pessoas com mobilidade reduzida. Revista Pluris, vol 06, 2010. Disponivel em: <http://pluris2010.civil.uminho.pt/Actas/PDF/Paper505.pdf ISSN 4710–057. Acesso em: 6 mai. 2023.
ONGARATTO, Clacir Ana; ROCHA, Paulo Sérgio Meira. Uso de imagens na transformação do espaço urbano de União da Vitória-PR. In: Os Desafios da Escola Pública Paranaense na Perspectiva do Professor PDE; Governo do Paraná. Cadernos PDE; versão online; v. 1; 2013..Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_fafiuv_geo_artigo_clacir_ana_ongaratto.pdf. Acesso em: 22/11/2023.
RODRIGUES, Gilberto Aparecido; FERRAREZI, Luciana Aparecida; BOVÉRIO, Maria Aparecida. Metodologia para determinação da abundância de árvores urbanas utilizando recursos de geotecnologias de acesso livre. Journal of Blotechnology and Biodiversity, v. 8, n. 3, 2020. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/JBB/article/view/8944/17245 . Acesso em:20/11/23. DOI: 10.20873/jbb.uft.cemaf.v8n3 rodrigues DOI: https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v8n3.rodrigues
RODRIGUES, Gilberto Aparecido; CHICONATO, Denise Aparecida Percepção da pessoa com deficiência física em relação à qualidade dos espaços pedonais. In:SIMPOSIO DOS ENSINOS MEDIO, TECNICO E TECNOLOGICO: práticas docentes e criações discentes, 10°, 2023, São Paulo. Anais [ ]. São Paulo: Centro Paula Souza 2022. 10p. www.simposio.cpscetec.com.br. Acesso em: 20/11/2023.
SARMENTO, Bruna Ramalho. Acessibilidade em sistema de circulação de pedestres: avaliação do Campus I da UFPB. 2012. 154 f. (Dissertação), Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2012.Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/294?locale=pt_BR . Acesso em: 20/11/2023.
SOUSA, Adriana Proença. Avaliação do Sistema Pedonal para Melhoria da Mobilidade Urbana. 2016. 151p. (Mestrado), Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal, 2016. Disponível em: <https://ubibliorum.ubi.pt/handle/10400.6/7688> Acesso em: 16 mai. 2023.
SPOMBERG, Thiago Kotarba. Acessibilidade enquanto pressuposto para inclusão social. 2019. 42 p. (Graduação em Psicologia). Habilitação: Psicólogo — do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2019. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/198051/001099290.pdf>. Acesso em: 20 de jul. de 2023.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Interface Tecnológica
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos publicados pertencem à revista Interface Tecnológica e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), que permite o remixe, adaptação e criação de obras derivadas do original, mesmo para fins comerciais. As novas obras devem conter menção ao(s) autor(es) nos créditos.
- Resumo 175
- PDF 51