OS DESAFIOS E AS INFLUÊNCIAS DO COMPLIANCE NA GESTÃO DE PESSOAS
DOI:
https://doi.org/10.31510/infa.v19i2.1444Palavras-chave:
Compliance, Boas práticas, Aplicação da lei, Gestão de pessoasResumo
O desenvolvimento tecnológico favoreceu a globalização, que consequentemente tornou as empresas mais suscetíveis a novos mercados, e neste, o cumprimento de regras, procedimentos e leis são fundamentais como demonstração de responsabilidade perante a sociedade e consumidores. A prática do Compliance favorece o cumprimentos de diretrizes, regras e regulamentos inerentes aos processos da empresa, com obrigações trabalhistas, fiscais, tributárias, contábeis, regulatórias internas e externas, além de incorporar princípios de integridade e conduta ética. O objetivo deste estudo foi identificar os desafios e as influências que a implantação do Compliance proporciona às empresas. Para atender tal proposta, a metodologia utilizada foi de revisão bibliográfica, tendo como natureza da pesquisa a abordagem qualitativa, e como método o estudo de caso, utilizando como instrumento a aplicação de questionário direcionado à profissionais que exercem atividades relacionas à prática do Compliance. Os resultados permitiram a construção de cinco categorias (desafios, influências, benefícios, competências técnicas, e treinamento) que foram discutidas dentro de cada questão aplicada. Concluímos que a prática do Compliance, é um desafio por requerer uma mudança de cultura organizacional, mas seus benefícios, por possibilitar avaliar, acompanhar e adequar os processos, de forma a atender diretrizes, regras e normas de boas condutas, resumem-se em vantagens competitivas e ganhos de credibilidade no mercado.
Downloads
Métricas
Referências
ASSI, M. Gestão de compliance e seus desafios: como implementar controles internos, superar dificuldades e manter a eficiência dos negócios. São Paulo: Saint Paul Editora, 2013.
BAMBINI, A. A influência do compliance na vida fora das empresas. Disponível em: https://www.roberthalf.com.br/blog/carreira/influencia-do-compliance-na-vida-fora-das-empresas Acesso em: 4 set. 2022.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BARROS, . Compliance e RH: as responsabilidades do setor. 25 jun. 2020. [8p.]. Disponível em: https://tangerino.com.br/blog/compliance-e-rh-as-responsabilidades-do-setor/ Acesso em: 5 ago. 2022.
BERKEL, H.; ESTMANN, C.; RAND, J. Local governance quality and law compliance: The case of Mozambican firms. World Development, Amsterdã, v. 157, p. 1-17, Sep. 2022. Available: https://doi.org/10.1016/j.worlddev.2022.105942 Access: 4 ago. 2022. DOI: https://doi.org/10.1016/j.worlddev.2022.105942
BLANCO CORDERO, I. Eficacia del sistema de prevención del blanqueo de capitales: estudio del cumplimiento normativo (compliance) desde una perspectiva criminológica. Eguzkilore, San Sebastián, n. 23, p. 117-138, Dec. 2009. Disponível em: https://www.ehu.eus/documents/1736829/2176697/11-Blanco.indd.pdf Acesso em: 3 ago. 2022.
BLOK, M. Compliance e governança corporativa. 3. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2020.
DAFT, R. L. Organizações: teoria e projetos. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002
DUTRA, D. D. O. O programa de Compliance na área de gestão de pessoas. In: SEMANA ACADÊMICA DE DIREITO DA UNVILLE, 3., Joinville, SC, 2018. [Anais ...]. Joinville, SC: Editora UNIVILLE, 2018. p. 107-114.
GLASER, B. G.; STRAUSS, A. L. The discovery of grounded theory: strategies for qualitative research. London: Aldine Transaction, 1999.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA [IBGC]. Código das melhores práticas de governança corporativa. 5.ed. São Paulo, SP : IBGC, 2015. Disponível em: https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.aspx?PubId=21138 Acesso em: 3 ago. 2022.
MALESKY, E.; TAUSSIG, M. The danger of not listening to firms: Government responsiveness and the goal of regulatory compliance. Academy of Management Journal, Mississippi, v. 60, n. 5, p. 1741-1770, 2017. Available: https://journals.aom.org/doi/abs/10.5465/amj.2015.0722 Access: 4 ago. 2022. DOI: https://doi.org/10.5465/amj.2015.0722
MANZI, V. Al. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Ed. Saint Paul, 2008.
NEGRÃO, C. L.; PONTELO, J. Compliance, controles internos e riscos: a importância da área de gestão de pessoas. 2.ed. São Paulo: Senac, 2017.
SANTOS, M. A. Gestão de pessoas e compliance nas relações de trabalho. Orientadora: Karine Francisconi Chaerki, 2018. 110 F. Monografia (Especialista em Controladoria)-Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2018.
SANTOS, R. A. Compliance como ferramenta de mitigação e prevenção da fraude organizacional. In: CONTROLADORIA-GERAL DA
UNIÃO (CGU). Prevenção e combate à corrupção no Brasil: trabalhos premiados. Brasilia, CGU, 2011.
SANTOS, R. A.; GUEVARA, A. J.; AMORIM, M. C.; FERRAZ-NETO, B. H. Compliance e liderança: a suscetibilidade dos líderes ao risco de corrupção nas organizações. Einstein, São Paulo, v. 10, n. 1, p. 1-10, 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S1679-45082012000100003
SCHILDER, A. Banks and the compliance challenge. Bangkok: 2006. Available: https://www.bis.org/review/r060322d.pdf Access: 4 sep. 2022.
SENNO, E.; PRATES, G.; LUCENTE, A.; GALLI, L.; GALLI, R. Benefícios da implantação do programa de Compliance em uma organização do setor de energia. In: SIMPÓSIO DE TECNOLOGIA DA FATEC – SITEFA, 2., Sertãozinho. 2019. [Anais...] Sertãozinho, Fatet, 2019. p. 223-232. Disponível em: https://sitefa.fatecsertaozinho.edu.br/index.php/sitefa/article/view/90 Acesso em: 5 ago. 2022. DOI: https://doi.org/10.33635/sitefa.v2i1.90
SILVA, A. R. V. Apostila Compliance +. São Paulo: Target Escola de Inteligência, 2022
TRUJILLO FERRARI, A. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982.
VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2016.
WEAVER, G. R.; TREVIÑO L. K. The role of human resources in ethics/compliance management: a fairness perspective. Human Resource Management Review, Amsterdã, v. 11, n. 1–2, p. 113-114, 2001. DOI: https://doi.org/10.1016/S1053-4822(00)00043-7
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Interface Tecnológica
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos publicados pertencem à revista Interface Tecnológica e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), que permite o remixe, adaptação e criação de obras derivadas do original, mesmo para fins comerciais. As novas obras devem conter menção ao(s) autor(es) nos créditos.
- Resumo 272
- PDF 203