O DEVIR NA ERA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
reflexões filosóficas, éticas e tecnológicas
DOI:
https://doi.org/10.31510/infa.v22i1.2177Palavras-chave:
devir, inteligência artificial, ciência, tecnologia, sociedadeResumo
Este artigo tem como objetivo analisar o conceito de devir como processo dinâmico e criativo que permeia a existência humana, à luz de reflexões filosóficas, éticas e tecnológicas. A pesquisa adota uma abordagem teórica, por meio de revisão bibliográfica interdisciplinar, com destaque para autores como Nietzsche, Deleuze, Bergson, Heidegger, Harari e outros. São examinadas as transformações do devir na contemporaneidade, especialmente diante do impacto da inteligência artificial (IA) sobre a subjetividade, a memória, a identidade e a autonomia humana. Os resultados indicam que a IA pode tanto ampliar as possibilidades humanas quanto a ameaçar a liberdade, a ética e a sustentabilidade, dependendo do uso que se faz da tecnologia. Conclui-se que o devir tecnológico exige uma reflexão crítica e integradora, que equilibre inovação com valores humanos essenciais.
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